terça-feira, 29 de julho de 2008

Mariza na Expofacic




Depois da desilusão pelo concerto de Coimbra, no Pátio das Escolas, ao qual não fui pela exorbitância do preço, surgiu a possibilidade de a ir ver à Expofacic pela quantia simbólica de 2,5€.

À minha volta cerca de 65mil pessoas. Havia desde doutores a senhoras com sotaque e com o banquito de ir a Fátima, passando por um adolescente parvo que gozava com tudo.

Diva é a palavra que me veio à cabeça no momento em que ela saiu do palco e veio cumprimentar o público, ultrapassando as grades. Não é qualquer pessoa que o faz… Adoro-a! Adoro a silhueta esguia e a forma como se inclina para trás, adoro a roupa, o estilo, as letras, a simpatia, o vozeirão que até nos dói os ouvidos nos agudos, a presença em palco, adoro tudo! 2,5€ pelo melhor concerto a que já fui!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sopa

Um destes dias no Sociedade Civil falava-se de crises nas relações durante as férias. Lá foi dito uma coisa que me ficou a retinir na memória, por motivo nenhum em especial.

Não consigo transcrever exactamente as palavras, mas era assim: Quando o casal começa a sua relação ambos têm a sua sopa preferida, a especialidade da sopa da mãe, normalmente. Ao fim de três anos, dizia a senhora, que se o casal não tiver a sua própria sopa é mau sinal. O meu casal casado amigo mais próximo concorda e já têm a sopa deles, sopa de feijão verde.

Giro não é?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Coimbra mexe-se

Numa noite quente de verão não há nada como sair para o ar livre ver o que a cidade tem para oferecer e, pelos vistos, Coimbra tem dado muito a oferecer!

Depois de um jantarinho feito por ele e de um cafuné à sobremesa, fomos parar a um concerto de um grupo de fados no Pátio da Inquisição. Surpreendeu-me a quantidade de gente que enchia a praça e sabia a Samaritana de cor.

Depois, mais tarde, enrolados ao paleio num canto do bar do Jardim da Sereia ao som da Gala da Guitarra de Coimbra, uma surpreendente e giríssima mistura de folk.

Tenho ido a alguns concertos, organizados por aqui, como os GNR e GNR e o Jorge Palma, mas além da musica comercial portuguesa, o ênfase no património cultural é definitivamente uma realidade a descobrir.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Honestidade

Closer (2004)

Ia começar por dizer que não é o meu forte, mas a verdade é que acho que não é o forte de ninguém. Eu complico (claro, sou mulher, diria o T.) e custa-me a dizer as coisas difíceis e mais sérias. Mas não posso dizer que sou desonesta. Nunca fui. Nem todos vêem o que sou, mas não sou falsa com ninguém.

- És demasiado… simpática. - Dizia-me o J. quando me explicou porque se afastou de mim devido às minhas companhias. Claro que “as minhas companhias” nunca soube o porquê. Sim… porque eu não sou honesta o suficiente para lhe contar. E porque cada vez mais estou a aprender a não perdoar e não me calar, sem deixar de ser simpática, mas para quem o merece.

Gosto deste filme, o Closer. A riqueza do argumento e do talento de quem lhe deu vida. Fala muito da honestidade. Cada vez que o vejo, e nunca me canso de o fazer, repenso certas atitudes que tive, e tenho. Recomendo!